Xadrez Osasco
Woodstoque
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Acorda! Não jogue cavalo na borda!
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Plano, mesmo que ruim: é melhor ter um do que nenhum.
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Roque feito, rei satisfeito.
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Fazer roque você não esquece: sua torre agradece.
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Centro dominado, meio caminho andado.
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Posição aberta, bispo alerta.
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Pernóstico, sem igual: lance episcopal!
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Posição fechada, cavalo em guarda.
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Dama exposta, perigo à mostra.
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Um capivara: não encontrar algum é coisa rara.
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Se até Voltaire voltou porque eu não voltaria? Bordão ouvido em clube de xadrez.
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Bordão para qualquer arremate, não importa a situação: xeque-mate!
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O tabuleiro político da eleição: a imprensa adora o bordão.
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A regra é clara! O bordão não deixa mentir: mas que o árbitro errou não há como não dissentir.
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Se não quer sofrer: desenvolver, desenvolver, desenvolver...
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Cajalada em mente, combinação fácil de antever para o bom oponente.
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Cajalada jogada: que enrascada!
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Clássico do xadrez brasileiro: Serra Azul X Madeira.
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Clássico do xadrez brasileiro: Machado X Madeira.
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Machado de Assis e o jogo de xadrez: romanceIaiá Garciahttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000024.pdf
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Machado de Assis e o jogo de xadrez:romance Esaú e Jacóhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000030.pdf
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Machado de Assis, o enxadrista
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Dissertação de mestrado sobre o jogo na obra de Machado de Assis, de Wagner Martins Madeira, publicada pela Annablume em 2001:http://books.google.com.br/books?id=XuDtAPNHm3gC&pg=PA48&lpg=PA48&dq=machado+de+assis+homem+l%C3%BAdico.+Uma+leitura+de+esa%C3%BA+e+jac%C3%B3&source=bl&ots=EDwvKqRgz8&sig=qFsQJIQ8KieMcREAv2Us2UI00qE&hl=pt-BR&sa=X&ei=-CNfUYOZD4HE9gSG84GYBw&ved=0CC0Q6AEwAA
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24 Um problema de mate em dois lances composto por Machado de Assishttp://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/mente-de-estrategista
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Monteiro Lobato, o enxadrista http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/jogo/wagner.htm
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Jorge Luis Borges: poema sobre o xadrez, texto em espanhol e leitura do próprio poeta http://www.poemas-del-alma.com/ajedrez.htm
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Fernando Pessoa: poema sobre o xadrezhttp://www.allianca.net/poema.php?ID=40&pagina=27
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Edgar Allan Poe e seu conto de Histórias Extraordinárias: “O jogador de xadrez de Maezel”http://voodamosca.wikispaces.com/A+m%C3%A1quina+de+jogar+Xadrez+de+Maezel
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1) Defesa Lujin, romance de Vladimir Nabokovhttp://www.skoob.com.br/livro/16157-a-defesa-lujin
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2) La tabla de Flandres, 1990, romance de Artur – Pérez Reverte. Há duas traduções em português: uma editada em Portugal, A tábua de Flandres, e outra brasileira, O quadro flamengo. http://arismeire.blogspot.com.br/2012/01/o-quadro-flamengo.html
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3) “Xeque-mate” (“Uncovered”, 1995), filme de Jim McBride, adaptação do romance O quadro flamengo, que não teve boa acolhida pela crítica. Sinopse em http://www.cinedica.com.br/Filme-Xeque-mate-15757.php
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Filme clássico em que o xadrez é alegoria: O sétimo selo, de Ingmar Bergman. Veja na íntegra, qualidade de imagem excepcional: http://www.youtube.com/watch?v=8sE9o9GpNtM
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Filme contemporâneo,dirigido por Steven Zailian: Lances inocenteshttp://www.youtube.com/watch?v=M3euqlXooDU
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Filme de Woody Allen, Tudo pode dar certo: preste atenção na aula do professor na praça. Ele está furioso com seu aluno e realmente dá mate. Confira!
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O peão é a alma do xadrez: a frase é de François Philidor, músico e forte jogador do século XVIII. Virou um bordão. Um outro enxadrista poderia assiná-la, o filósofo socialista do século XIX, Karl Marx, você não acha não?
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Aforismo de xadrez... desaforo...faça você dessa vez!
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Tautologia e pescaria: o jogo é jogado e o lambari é pescado.
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O masoquista não cabe em si à exclamação do oponente , exaltada: peça tocada, peça jogada!
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O sádico não cabe em si, o oponente se meteu numa roubada: peça tocada, peça jogada!
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O saudosista de doble filo suspira docemente: combinação... Ah!,tão bela como as de antigamente...
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Ataque... defesa... ataque... defesa: ironia ou esquizofrenia?
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Dilema conjugal, bestial: ou eu ou o xadrez! Ficou fácil fazer o lance dessa vez!
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Boca de velha a sua estrutura, assim não há quem segura.
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Eu estava ganho... O choro é tamanho!
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Memória é o que temos: “Nem Morphy! Nem Andersen!” Exclamou duas vezesJorge Lemos”.
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Memória é o que fica: “quem não se comunica se estrumbica”
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Memória da ditadura, oh tempinho de revés: “Brasil, bom da cabeça aos pés”. Mequinho, Jairzinho.
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Memória de quem era o Tahl: xadrez? Nem pensar num clima tropical.
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Memória do Interzonal, 1979: Mequinho volta, volta, pelo amor de Deus, você joga sem igual!
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Memória do Interzonal, Rio de Janeiro, 1979: Balashov X Sunye, samba de qualidade excepcional.
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Memória de Curitiba, Interclubes Brasileiro, 1985: Osasco, Campeão. Refripar foi pro chuveiro.
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Memória de Campinas, Interclubes Brasileiro, 1989: Osasco Campeão, mesmo sem boas condições de hospedagem e alimentação. Houve matéria na Folha de São Paulo, de Herbert Carvalho, o Secretário de Esportes teve que dar explicação.
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Memória do Recife, Jogos Universitários Brasileiros, 1982: Ora veja: Amazonas ganha medalha!.Terzian e Madeira um engradado de cerveja.
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Memória do Recife, torneio internacional, 1991: Não arrefece! A primeira norma a gente nunca esquece!.
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Memória do Recife, torneio internacional, 1991: Muito maneira! Lance de sonho e análise de Sílvio Pereira e Madeira.
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Memória do CXSP, do saudoso João Moisés, vitorioso no relâmpago, dessa vez: “Oh jogo gostoso, como é bom jogar xadrez!”
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Memória do CXSP, de um patético jogador e suaboutade: “Não existe mate no século XX”. Sílvio Pereira, e muitos outros, lhe mostraram a verdade.
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Memória do CXSP, de um jovem que não escondia sua aflição: “Lá vem os osascão”.
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Memória do CXSP, de um outro jovem, na mesma toada: “Lá vem a osascada”.
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Memória do CXSP, de um grupo osasquense em sabatina: Trem de subúrbio, relâmpago, mortadela e tubaína.
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Memória do CXSP, de saudade quase choro: os prestativos irmãos Virgílio e Isidoro.
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Memória do CXSP,dos Abertos Márcio Elísio e Romano Charlier: festa do xadrez brasileiro pra valer!
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Memória do CXSP, torneio internacional, 1978: Razuvaev, líder, foi fazer pipi. Naydorf decretou empate, assinou a planilha e se escafedeu.Olha o que deu:rififi!
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Ana LuizaBedê, sobrenome Reis, a revelar o jogo em que seu oponente blasfema, descaro de fancaria: “Toquei... não joguei... Se até Voltaire voltou por que eu não voltaria?”
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Memória de Osasco, o políticopergunta retoricamente, “como arranjar o recurso?” Um enxadrista, de todo alheio ao orador, brada , ato contínuo, em sua partida: “Xeque”. Gargalhadas durante o discurso.
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Memória de Osasco, amistoso no interior de São Paulo: a posição é de empate teórico. O caipira duvida, fica de tocaia: “Teoria é teoria, mas as veiz faia”.
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Memória de Osasco: Antonio, Paulo e Sidnei compõem a família Resende, que do jogo de xadrez muito entende.
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Memória de Osasco: a seta dele não cai, o tempo rende: não pode ser outro, é o mestre Resende.
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Memória de Osasco: Sílvio Cunha Pereira, do mate artesão. Não à toa, chamado por seus admiradores conterrâneos de “Silvão”.
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Memória de Osasco: a abertura Larsen e a defesa Alekhine fazem dele um jogador nada reles. Ninguém mais ninguém menos que André Luís Telles.
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Memória de Osasco: Luís Carlos Costa, o “Loscão”, todo mundo gosta dele, de tão simpático o grandão. Antológico, seu bordão paternal para André circula entre os pares: “Não é Chico...”
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Memória de Osasco: Nivaldo Freixedaé sinônimo de virtuosismo: música, xadrez, jornalismo. No futebol não foge à regra, é craque cascudo.Só tem uma aresta nisso tudo (ninguém é perfeito): é porco imundo, torcedor do Palestra.
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Memória de Osasco: José Antonio , o nome, pouco advinha: ao amigo todos chamam por uma variante do sobrenome, o carinhoso diminutivo “Rosinha”.
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Memória de Osasco: Bruce Lee... o tabuleiro: Excelente!! Exclama Gutemberg Luís Ribeiro. Alguém desmente?
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Memória de Osasco: seu xadrez romântico, de sacrifícios violentos, escancara uma paratopia. Nem parece diplomacia o jogo de Cesário Lopes Alexandria.
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Memória de Osasco: o maior talento da cidade todo mundo sabe, por certo. É o mestre Watanabe, primeiro nome Roberto.
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Memória de Osasco: Fernanda Paula Hashizume, um doce de pessoa. Agora... não jogue xadrez com ela, a moça vira uma leoa!
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Memória do Mundial Sub-18 de Porto Rico, 1989: dois pixotes chamam a atenção, nada mais nada menos que Giovanni Vescovi e Rafael Leitão.
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Memória do Mundial Sub-18 de Guarapuava, 1991: na abertura do evento, carne à vontade na churrascaria. Os estrangeiros regalados, quem acreditaria?
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Memória do Mundial Sub- 18 de Guarapuava, 1991: boate do hotel Atalaia, depois da lida, todos caem na gandaia.
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Memória do Mundial Sub-18 de Guarapuava, 1991: futebol, em dia de pic-nic. Brasil ganha do Resto do Mundo, para decepção do perna de pauKramnik.
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Memória do Mundial Sub-18 de Guarapuava, 1991: o gol da vitória brasileira foi do Madeira, não é brincadeira.E foi bem bonito, tenho dito! Se duvida, pergunte para o Alcyr Calçado, ele sabe do riscado.
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Memória do Mundial Juvenil de 1988, Adelaide, Austrália,no café da manhã,eu à espia: Ivanchuk sai todo pimpão, a tiracolo uma penca de banana, como quem surrupia.
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Problema, faça o teste: qual mestre já foi Conde romeno no Nordeste?
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Problema, faça o teste: qual foi o maior campeão brasileiro Interclubes, inconteste?
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Diz Fulano: pendurei uma peça. Retruca Sicrano:é sina de todos, ora essa!
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Proclama, ufano, o jogador senil: Xeque-mate ao rei! Retruca, o perdedor juvenil: Claro, imbecil!